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1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(1): 1-12, Jan-Abr. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1362657

RESUMO

Mesmo com a evolução do conhecimento científico, a utilização de plantas medicinais é uma das práticas mais antigas ainda realizadas pelo homem, especialmente pelos habitantes de comunidades e municípios do interior do Brasil, principalmente em regiões com baixos índices de desenvolvimento humano. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo etnobotânico sobre as plantas medicinais utilizadas pelos moradores de um bairro localizado em um município ribeirinho do interior do estado do Amazonas. Participaram do estudo cem indivíduos, e os dados obtidos pela pesquisa foram compilados por meio de um formulário, contendo 14 questões (objetivas e discursivas). Os resultados demonstraram que 95% dos moradores faziam uso de plantas medicinais. Foram citadas 89 espécies, pertencentes a 48 famílias botânicas, com destaque para a Lamiaceae. As plantas mais citadas foram: Plectranthus barbatus (boldo) ­ 6,1%, Citrus sinensis (laranjeira) ­ 5,8% e Allium sativum (alho) ­ 4,7%. No entanto, quando analisado o índice de concordância (porcentagem de uso principal = CUP), a Citrus sinensis (laranjeira) apresentou um CUP de 80,9%, seguida por Plectranthus barbatus (boldo) e Disphania ambrosioides (mastruz), com 68,1% e 61,5%, respectivamente. Com relação ao modo de preparo, 61,1% citaram infusão, e as principais enfermidades tratadas foram as dores de estômago, com 13,1%. É importante enfatizar a necessidade de mais estudos acerca dos reais benefícios dessas ervas, a fim de que a divulgação de tais informações possa complementar o conhecimento empírico já difundido entre a população local. Dessa forma, será possível ampliar o conhecimento etnobotânico como um todo e, consequentemente, promover saúde e bem-estar.


Despite the evolution of scientific knowledge, the use of medicinal plants is one of the oldest practices still used by men and, especially by the inhabitants of communities and municipalities of the interior of Brazil, mainly in regions with low human development rates. The purpose of this work was to perform an ethnobotanical study on medicinal plants used by residents of a neighborhood located in a riverside city in the interior of the state of Amazonas. A total of 100 individuals participated in the study, with data being obtained through the use of a form containing 14 open and closed-ended questions. The results showed that 95% of the residents used medicinal plants. A total of 89 species, belonging to 48 botanical families were mentioned, with emphasis to Lamiaceae. The plants that were most frequently mentioned were Plectranthus barbatus (locally known as boldo) ­ 6.1%; Citrus sinensis (orange tree) ­ 5.8%; and Allium sativum (garlic) ­ 4.7%. However, when analyzing the agreement index (percentage of main use = CUP), Citrus sinensis (orange tree) presented a CUP of 80.9%, followed by Plectranthus barbatus (boldo) and Disphania ambrosioides (Mexican tea), with 68.1 and 61.5%, respectively. In relation to the method of preparation, 61.1% cited infusion, with the main disorder treated being stomachache, with 13.1%. It is important to emphasize the need for further studies on the actual benefits of these herbs so that the dissemination of the information can complement the already widespread empirical knowledge among the local population. Thus, it will be possible to expand the ethnobotanical knowledge as a whole and, consequently, promote health and well-being.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Plantas Medicinais/efeitos adversos , Etnobotânica , Chá/efeitos adversos , Produção Agrícola , Lamiaceae/efeitos adversos , Peumus/efeitos adversos , Citrus sinensis/efeitos adversos , Diarreia/prevenção & controle , Influenza Humana/terapia , Sucos , Inflamação/prevenção & controle , Fitoterapia
2.
Acta toxicol. argent ; 25(3): 67-79, dic. 2017. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-949794

RESUMO

La cafeína (1,3,7-trimetilxantina), es uno de los componentes alimentarios más consumidos y estudiados. Aunque un consumo moderado no implica riesgos para la salud, un ingesta excesiva puede conducir a efectos adversos, tales como ansiedad, irritabilidad, palpitaciones e insomnio. Con el propósito de caracterizar el riesgo para la salud en mujeres adultas de 18 a 70 años en Argentina, se abordaron los siguientes objetivos: determinar el contenido de cafeína en cinco bebidas disponibles en el mercado argentino y con estos datos y otros de fuentes bibliográficas estimar la ingesta media diaria de esta sustancia en dicha población para establecer si existen grupos en riesgo, estudiar la relación de dicha ingesta con el lugar de residencia y determinar el aporte de cada bebida y alimento a la ingesta diaria total. La determinación de cafeína se realizó por cromatografía líquida de alta resolución (HPLC). A través de un cuestionario distribuido en la web, se obtuvieron datos de consumo de cafeína de 1947 mujeres que cumplieron el criterio de inclusión. Se encontraron contenidos más altos de cafeína en café expreso (1300 mg/L) y mate cebado (950 mg/L). En el total de la muestra el consumo promedio de cafeína fue de 340 mg/día (5,5 mg/kg/día), excediendo, el 31% de las participantes la ingesta recomendada de 400 mg/día. De las mujeres en edad fértil, el 37% excedió la ingesta de 300 mg/día y el 52% la de 200 mg/día, recomendadas durante la gestación y la lactancia. En el percentil 90 estas mujeres consumieron 851 mg/día y 775 mg/día de cafeína, respectivamente. El mate cebado y el café resultaron los mayores contribuyentes a la ingesta diaria de cafeína en este grupo de mujeres y en la muestra total. Se encontraron diferencias regiona­les en el consumo del mate cebado, resultando Misiones y Corrientes las provincias de mayores ingestas. Si bien el 68% de las personas entrevistadas consumieron dosis moderadas de cafeína, más de un cuarto de las mujeres en edad reproductiva excedió las ingestas recomendadas para el embarazo y la lactancia.


Caffeine (1,3,7-trimethylxanthine) is one of the most consumed and studied food ingredients. Although moderate consumption does not imply health risks, excess intake may lead to adverse effects, such as anxiety, irritability, palpitations and insomnia. In order to characterize the health risk in adult women aged 18 to 70 in Argentina, the following objectives were ad­dressed: to determine the caffeine content in five beverages available in the Argentine market and with these data and others from bibliographic sources estimate the daily intake of caffeine in this population to establish if there are groups at risk; to study the relation of this intake with the place of residence and to determine the contribution of each beverage and food to the total daily intake. The determination of caffeine was performed by high performance liquid chromatography (HPLC). Through a questionnaire distributed on the web, caffeine consumption data were obtained from 1947 women who met the inclusion criteria. Higher caf­feine contents were found in espresso coffee (1300 mg/L) and mate "cebado" (950 mg/L). In the sample, mean caffeine intake was 340 mg/day (5.5 mg/kg/day), with 31% of the participants exceeding the recommended intake of 400 mg/day. Of the women of childbearing age, 37% exceeded the intake of 300 mg/day and 52% the intake of 200 mg/day recommended during gestation and lactation. In the 90th percentile, these women consumed 851 mg/day and 775 mg/day of caffeine, respectively. Mate "cebado" and coffee were the major contributors to daily caffeine intake in this group of women and in the total sample. Regional differences were found in the consumption of mate "cebado", being Misiones and Corrientes the provinces with the highest intakes. Although 68% of the people interviewed consumed moderate doses of caffeine, more than a quarter of the women of reproductive age exceeded the recommended intakes for pregnancy and lactation.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Cafeína/efeitos adversos , Impactos da Poluição na Saúde/efeitos adversos , Impactos da Poluição na Saúde/estatística & dados numéricos , Recomendações Nutricionais , Argentina/epidemiologia , Chá/efeitos adversos , Cafeína/administração & dosagem , Bebidas Gaseificadas/efeitos adversos , Café/efeitos adversos , Ilex paraguariensis/efeitos adversos , Bebidas Energéticas/efeitos adversos , Chocolate/efeitos adversos
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 23(8): 517-21, set. 2001. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-296240

RESUMO

Objetivo: verificar a associaçäo entre o uso de abortivos durante o primeiro trimestre de gestaçäo e a ocorrência de defeitos congênitos em recém-nascidos (RN). Métodos: estudo caso-controle com amostra de 800 nativivos, em maternidade pública de Salvador, Bahia, pelo período de um ano. Eram selecionados os seis primeiros nascimentos ocorridos em um só dia, sendo feitas consultas aos prontuários para verificaçäo do registro de defeitos congênitos. Nos casos positivos eram observados os bebês afetados e realizada entrevista com as puérperas para o levantamento de antecedentes gestacionais e genéticos, utilizando questionário como instrumento de coleta de dados. Posteriormente os dados eram inseridos em programa de computador Epi-Info 5.0 para análise estatística. Resultados: as puérperas estudadas foram predominantemente de classe socioeconômica baixa (74,8 por cento), sem escolaridade ou apenas 1§ grau (61,1 por cento). A taxa geral de defeitos congênitos foi de 4,7 por cento. Entre as puérperas, 16 por cento relataram a ingestäo de substâncias abortivas no primeiro trimestre de gestaçäo e 10,9 por cento destas tiveram filhos com malformaçöes. Nas crianças em que as mäes näo utilizaram abortivos essa incidência foi 3,6 por cento. Os principais agentes usados como abortifacientes foram os chás medicinais e o misoprostol (Cytotec). O alumä (Vermonia baiensis Tol) e o espinho cheiroso (Kanthoxilum shifolium Lam) foram as plantas mais utilizadas e inadequadamente, pois näo apresentam propriedades abortivas, justificando assim a sua ineficácia. Conclusäo: o presente estudo evidencia que tentativas de abortamento säo práticas muito usuais em populaçöes de baixa renda. Revela ainda que o uso de abortivos provoca um percentual significativo de malformaçöes congênitas em bebês nativivos.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Adulto , Gravidez , Abortivos/efeitos adversos , Chá/efeitos adversos , Anormalidades Congênitas , Misoprostol/efeitos adversos , Aborto Induzido , Fatores Socioeconômicos
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